Vereador Marcos Belitardo denuncia obstáculos na realização de procedimentos médicos pelo SUS em Teixeira de Freitas
Na última terça-feira (19), durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal realizada no plenário Francistônio Pinto, o vereador Marcos Belitardo expôs o drama vivido por uma família em Teixeira de Freitas, que enfrenta dificuldades para realizar um exame de cateterismo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Marcos Belitardo, ao abordar a situação, destacou a excelência da equipe médica responsável pelos procedimentos de hemodinâmica na cidade, ressaltando que são profissionais formados nas melhores instituições de medicina do país, com capacidade técnica de atuar em qualquer lugar do mundo.
“São profissionais que atuam em Teixeira, mas dada a sua total capacidade técnica, podem atuar em qualquer lugar do mundo. A minha cobrança e a minha indignação é referente a gestão pública”, explicou Marcos.
Ainda de acordo com o vereador, sua preocupação e indignação se volta para a gestão pública. Ele afirma que há algo errado quando uma família procura atendimento para um ente querido, segue todos os trâmites necessários, desde a UPA até a regulação e, no entanto, o poder público não oferece resposta e o paciente continua aguardando o procedimento.
“(…) a família procurou, de forma aflita, atendimento para um ente querido que foi pra UPA passando mal, obteve a solicitação médica para fazer o cateterismo, procurou mais uma vez a UPA, procurou a regulação, foram também no regional tentar marcar e, mesmo assim o poder público não deu resposta” descreveu o legislador.
De acordo com Marcos este não é uma caso isolado, a situação vivida por esta família representa o drama de muitas outras famílias que dependem da saúde pública em Teixeira de Freitas.
“Diante da falta de solução por parte do poder público, a família decidiu buscar o Ministério Público (…). No entanto, mesmo após a intervenção do MP, que solicita providências ao poder público, nada foi feito.
Ainda segundo ele a única alternativa que restou à família foi a de ingressar com uma ação de obrigação de fazer no judiciário. O Judiciário, entendeu a gravidade da situação e emitiu uma decisão favorável à família.
Marcos contrastou a relevância entre investir em infraestrutura, como pavimentação de ruas, com o investimento em saúde e concluiu que a prioridade que deve ser dada à saúde.
“O que eu quero passar com isso, é que a saúde pública deve ser colocada em primeiro plano. É uma obrigação de qualquer gestor, proceder desta forma. Este é apenas um caso em inúmeros outros casos. (…) Quando você prioriza a saúde, naturalmente, você mostra os valores intrínsecos da gestão. Asfalto é importante? Evidentemente que é importante agora, saúde é muito mais”, enfatizou o vereador.