Reordenamento da Rede Escolar foi principal discussão de sessão do parlamento

22 de novembro de 2017 às 17:35
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Após uma coletiva de imprensa convocada pela Secretaria Municipal de Educação, a informação sobre o Plano de Reordenamento da Rede Municipal de Teixeira de Freitas começou a levantar vários questionamentos e dividir opiniões.

 Nesta quarta-feira (22/11), o plenário da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas foi palco de intensas discussões acerca desta temática, onde um grupo denominado de Marcha pela Educação, formado por professores, pais e responsáveis, alunos da rede pública e todos os envolvidos neste processo, participaram da Reunião Ordinária e protestaram contra o Plano.

 Com faixas, apitos e palavras de ordem, questionaram a forma como foi imposto a reorganização dos educandos, sem ouvir a comunidade escolar e as famílias.

Na Reunião, a mesa foi composta pela presidente do Conselho Municipal de Educação, Adriana Serapião e pela presidente da APLB/Sindicato, Brasília Marques, que na oportunidade, explicou de onde partiu a iniciativa do Reordenamento da Rede Municipal e as minúcias com o qual se relaciona.

 Para Brasília, é uma forma de garantia de direitos e justiça para com a categoria de professores e que, embora discutido em outros mandatos, esta reorganização das escolas ficou desassistida. Ainda acrescentou dados históricos quanto ao índice do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e enfatizou que “neste momento, esse projeto não é do prefeito e sim, do Estado”, e a crise instalada no país atingiu também as Universidades, escolas e creches, tornando essa medida necessária para assegurar mais qualidade na educação, na tentativa de resoluções dos problemas infraestruturais das escolas e principalmente para os alunos.

 Brasília ainda citou outros municípios que passaram por crises semelhantes como Caravelas e Itabuna, por exemplo, cujas conquistas dos cidadãos foram retiradas. Finalizou seu discurso pedindo que os pais, alunos e profissionais que ainda não se inteiraram do assunto, busquem mais informações junto aos Conselhos e à própria APLB, para embasar de forma mais coerente e justa, as reivindicações, já que a luta do Sindicato é para que nenhum direito seja retirado, tanto na qualidade da educação quanto na justiça para os professores e em defesa da educação em Teixeira de Freitas.

 Os vereadores que usaram a tribuna, em um discurso unificado, também garantiram a necessidade do Reordenamento, desde que não fosse imposto e sim, discutido junto ao legislativo e aos familiares, principais afetados com a medida. Em comum acordo, acordaram em propor uma Audiência Pública diretamente na comunidade e em cada região, convocando o Poder Executivo e o Poder Judiciário, na iniciativa de ouvir ambos os lados e tentar encontrar a melhor solução para a comunidade escolar e para a redução de gastos, que é uma das propostas do Reordenamento da Rede Municipal de Ensino. (Por Milka Morais)


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