Conheça mais sobre a proposta APAC – Associação de Apoio aos Condenados

Na última quinta-feira (14), uma reunião entre a Comissão de Direitos Humanos, Comunidade de Execução Penal, Organizações Civis, Executivo, Legislativo, e grupos de apoio ao sistema carcerário.
O objetivo da reunião foi discutir uma nova sugestão para se repensar a possibilidade de humanização em presídios brasileiros, especialmente em Teixeira de Freitas, com a proposta da Associação de Apoio aos Condenados (APAC) sede Itaúnas-MG, principal responsável pela inovação entre a ressocialização e detenção de presos.
A principal diferença entre a APAC e o Sistema Prisional Comum, é que na APAC os próprios presos (recuperandos) são corresponsáveis pela sua recuperação e têm assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada pela comunidade. A segurança e disciplina do presídio são feitas com a colaboração dos recuperandos, tendo como suporte os funcionários, voluntários e diretores da entidade, sem a presença de policiais e agentes penitenciários.
Além de frequentarem cursos supletivos e profissionais, eles possuem atividades variadas, evitando a ociosidade. A valorização do ser humano e da sua capacidade de recuperação é também um importante diferencial no método da APAC, cuja metodologia, fundamenta-se no estabelecimento de uma disciplina rígida, caracterizada por respeito, ordem, trabalho e envolvimento da família do sentenciado.
O método oferecido pela Associação APAC, criado em 1973, busca também, em uma perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade, a promoção da Justiça e o socorro às vítimas. No Brasil, são 43 Apacs. Dessas, 36 estão em Minas Gerais.
Vendo esse resultado positivo, iniciaram-se discussões sobre a possibilidade de se construir em Teixeira de Freitas um presídio com essa nova proposta.