Usuários da educação contrariados com o reordenamento escolar municipal vão à Câmara na busca de apoio dos vereadores

22 de novembro de 2017 às 17:31
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A Câmara Municipal de Teixeira de Freitas sob a presidência do vereador Agnaldo Teixeira Barbosa, o “Agnaldo da Saúde” (PR), realizou sessão ordinária na manhã desta quarta-feira (22/11), quando os vereadores aprovaram o PPA – Plano Plurianual. Por ocasião que pais e alunos das escolas municipais compareceram à reunião ordinária, em busca de mais esclarecimentos referentes ao reordenamento da rede municipal de ensino.

O reordenamento escolar trata do fechamento de 11 escolas e creches municipais, que segundo a Secretaria Municipal de Educação vem onerando o município, visto que; tem atendido um público de discentes com número inferior ao sugerido pelo MEC. Os estudantes de 11 escolas que funcionavam em prédios alugados serão realocados para outras unidades de ensino do município. Mudança que irá gerar uma economia de R$ 480.097,91 em aluguel por ano. Além de uma economia aproximada de custos fixos e variáveis diretos e indiretos de R$ 1.200.000,00.

“A proposta de reordenamento foi realizada com estudo de demanda de estudantes (idade, bairros e posicionamento das escolas), avaliação física e geográfica dos prédios públicos e alugados.

A professora Brasília Marques ( APLB) declarou que “esta é uma reivindicação da categoria, que estava prevista para acontecer desde 2008, e não aconteceu por ser uma medida impopular,  o projeto em questão não é uma decisão apenas do município, mas uma decisão do estado em favor dos trabalhados da educação”.

O vereador Leonardo do Sindicato (PC do B) convidou mais uma vez o público a se fazer presente na Câmara Municipal também em outras ocasiões, e que os apoia em virem reivindicar o direito de ser consultado quanto as decisões tomadas pelo poder público. O vereador Marcílio Goularte (PT), acirrou os ânimos e se colocou do lado dos pais e alunos descrevendo que  reordenamento escolar foi feito sem o devido planejamento estrutural dos prédios públicos e sem discutir amplamente com as comunidades atingidas.

Segundo o vereador Sargento Berg (PSDB), o projeto do reordenamento da rede, tem que ser implantado, no entanto, cabe a gestão, aos vereadores, os representantes dos profissionais da educação e dos estudantes e pais, sentarem para discutir como e quando o mesmo será implantado. Na sessão desta quarta-feira (22), a professora Brasília Marques, em nome da APLB Sindicato,  fez uso da tribuna da Câmara e defendeu o projeto. Na próxima sessão ordinária do dia 29 de novembro, está preciso o uso da tribuna por parte dos pais de alunos que são contrários o reordenamento escolar. (Alexandra Silva).


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