Vereador Leonardo diz que o lixão teixeirense é uma “bomba chiando”

05 de abril de 2017 às 14:04
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Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, sob a presidência do vereador Agnaldo Teixeira Barbosa, o “Agnaldo da Saúde” (PR), foi apresentado um vídeo pelo vereador Leonardo Feitoza da Silva, o “Leonardo do Sindicato” (PC do B), mostrando as atuais condições do lixão da cidade de Teixeira de Freitas, local que era para ser um aterro sanitário. Ele pediu urgência ao atual governo municipal e solicitou uma visita do próprio prefeito ao local para que uma solução seja projetada para o bem da coletividade.

 

Conforme o vereador Leonardo do Sindicato que visitou o lixão de Teixeira de Freitas na tarde desta última segunda-feira (20) e documentou tudo do que viu e narrou na sessão da Câmara Municipal em um vídeo, estima-se que mais de 200 famílias tirem seu sustento do lixão, em condições subumanas. Os catadores, inclusive crianças, enfrentam condições desumanas. São mais de 15 milhões de toneladas de lixo depositadas numa área de 10 hectares e este material gera um grande problema de saúde pública para as pessoas que catam lixo no dia a dia no local.

 

“O lixão de Teixeira de Freitas é uma realidade lamentável. Onde catadores pegam carona de forma irregular em caminhão de lixo. Crianças trabalham de forma irregular e são expostas ao perigo. Conheci uma moça que trabalha no lixão catando dejetos desde os 13 anos e hoje ela tem 22 anos de idade. Ela disputa o melhor resto com outras dezenas de pessoas catadoras, moscas e urubus que são comuns na área do lixão que mede 50 metros de altura. Teixeira de Freitas produz cerca de 3,2 mil toneladas de lixo por dia e aquilo lá é uma bomba chiando”, destacou o vereador Leonardo do Sindicato.

 

O aterro tem quase 20 anos de uso com colocação de resíduos sólidos sem a devida impermeabilização do terreno. Os resíduos foram depositados diretamente no solo. O lixão fica numa área rural da zona oeste da cidade e fica a 15 quilômetros de distância do centro de Teixeira de Freitas.  “Objetos em perfeito estado são reaproveitados por catadores e por falta de opção de trabalho e escolaridade muitos acabam no lixão, tendo uma renda de aproximadamente R$ 30 por dia. No local, trabalhadores improvisam barracos para descansar e guardar seus materiais recolhidos no lixo em meio as moscas e urubus”, lembra o vereador Leonardo do Sindicato.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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