Ronaldo Cordeiro propõe pela Secretaria de Saúde criação do programa de Cirurgia Bariátrica

12 de dezembro de 2017 às 12:06
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O vereador Ronaldo Alves Cordeiro (PSC), através de uma proposição indicou ao Poder Executivo que seja instituído no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, Programa de Cirurgia Bariátrica, observando-se os devidos protocolos médicos, atendendo a uma demanda de uma cirurgia mensal, o parlamentar salientou, no entanto, que o procedimento seja destinado a pacientes comprovadamente hipossuficientes e tenham domicilio e residência há, pelo menos 5 anos interruptos em Teixeira de Freitas.

 Ronaldo Cordeiro alerta que “já é sabido que o tratamento das doenças associadas à obesidade é substancialmente caro ao sistema de saúde”. E acrescenta: “A cirurgia bariátrica deve ser considerada o último recurso para quem luta contra a obesidade”. A intervenção cirúrgica é parte do tratamento integral da doença, mas que prioritariamente aborda a promoção da saúde e no cuidado clínico.

 Dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), de 2014, revelam que no Brasil, 52,5% da população está com sobrepeso e 17,9% obesas. São elegíveis à cirurgia bariátrica pessoas com IMC (Índice de Massa Corpórea) entre 35 e 40, associado a comorbidades, ou com IMC superior a 40 com ou sem comorbidades. Segundo o DataSUS, em 2015 foram realizadas 7.5414 cirurgias bariátricas no sistema público e 88 mil no sistema privado.

Segundo a OMS, um alto índice de IMC aumenta os riscos de doenças cardiovasculares, diabetes, desordens musculoesqueléticas (como artrite e degeneração das articulações) e determinados cânceres. Além disso, o tratamento clínico das complicações do excesso de peso é custoso para o sistema de saúde: em 2011 o Brasil registrou despesas na ordem de US$ 269,6 milhões com o tratamento de doenças relacionadas à obesidade, segundo dados de um estudo do Ministério da Saúde e o impacto das doenças relacionadas à obesidade sobre o PIB brasileiro chega a 2,4%, pois afeta não somente os gastos com tratamento, mas também a produtividade e os dias trabalhados. (Por Alexandra Silva).


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